28 de agosto de 2012

Tantas conversas, tantos sorrisos.
Muita coisa acontecendo e o tempo passa rápido, parece voar.
É como se não tivesse mais nada de importante. Como se tudo o que restou houvesse escoado ralo a baixo. Perdido nessa escuridão do acomodamento. Faz falta, mas com o tempo acostuma.
E, simples assim, deixa tudo passar.
Sentimentos são trocados e a dor já parece ser amiga.
Medos já não são perdidos e os olhos acostumam-se com aquilo que antes era considerado estranho.
A mente não sabe o que pensar, onde se fixar, e fica tudo bagunçado.
O coração pulsa, mais por costume do que por sobrevivência. E a cada respirar, uma dor.
Algo foi deixado pra trás, algo de muito importante. Porém, hoje já não é mais importante. Esse conceito foi mudado.
Como uma borboleta que sai do seu casulo para viver uma nova vida, deixando toda aquela vida de lagarta para trás. É preciso aprender bater as asas para voar, por mais doloroso que seja.


26 de agosto de 2012

E esta solidão
Esta solidão que me persegue como se fosse companheira, amiga. E que na verdade é.
Afinal, somos só nós duas. Eu e ela, ela e eu. O tempo inteiro.
E tem os sentimentos. Ah, os sentimentos, bagunçados e despedaçados.
É como se eu já soubesse desde o começo. Já nem existe mais medo. É tudo muito comum e natural.
A escuridão, as paredes vazias, o chão limpo, as borboletas no estômago e o branco na mente.
Estamos enlaçados, presos por correntes da vida. Acostumados ao escuro, ao cheiro incomum.
Perdidos nos espaço, sabendo o que se quer encontrar.



25 de agosto de 2012

Pessoas...
Sempre nos surpreendendo, nos deixando confusos e cada dia mais atrapalhadas.
Um dia agem de uma forma, no outro são o contrário.
Criticam agora, amanhã já estão se igualando.
Somem, e do nada reaparecem.
Querem que consigamos decifrar seus sentimentos por olhares.
Querem nos dizer frases com gestos.
Querem nos enlouquecer.
Apenas querem se entender.